Cinemão Drag – RENT

INHAI POVO BRASILEIRO MARAVILHOSO!

Cês tão bem? Estavam com saudades? (Não)

Bom, faz tempo que não temos aquela coluna bafo de cinema… E já que estou operada (dos sisos), eu fui forçada a ficar em casa e assistir aquelas programações bem ruins de televisão. No entanto, não consigo ficar parada e precisava produzir alguma coisa… Portanto ressuscitei um clássico das minhas prateleiras que assisto pouco pra não enjoar e vim dividir um pouco com vocês! O escolhido de hoje é o musical “RENT“!

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Bom, esse musical da Broadway composto por Jonathan Larson é um clássicão e basicão de toda gay viada homossexual no mundo, graças a Deus. A história é baseada na ópera La Bohème, de Giacomo Puccini, mas reflete muito do que era a época nos anos 80. Pra quem fica meio perdido, foi neste tempo que houve a explosão da liberdade sexual e o começo da epidemia de HIV/AIDS.

 

AQUI CONTÉM SPOILERS

A história do musical/filme se passa em NY, entre oito pessoas completamente diferentes mas que se entrelaçam durante a história. Mark é um cineasta que não consegue completar um filme e morador de um flat condenado juntamente com Roger, um ex-viciado em drogas e portador do HIV. Após receberem uma notificação de despejo, eles recebem Collins, um professor recém-demitido e amigo de longa data dos dois. Ele traz consigo uma drag queen chamada Angel, talentosa por suas inúmeras habilidades (detre elas, tocar qualquer música com suas baquetas de bateria).

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No andar de baixo mora Mimi, uma dançarina exótica e sadomasoquista que é viciada em drogas. Ela chama a atenção de Roger e eles trocam flertes entre um e outro. Após serem convidados para uma manifestação pacífica em repúdio ao despejo dos moradores do bairro, conhecemos Maureen. A charmosa rebelde é ex-namorada de Mark, que foi trocado por uma advogada chamada Joanne. Tudo complica quando Benny, um ex-colega dos protagonistas, é desmascarado como o responsável pelo despejo dos moradores de seu antigo bairro.

Entre altos e baixos, eles precisam se entender e sobreviver numa cidade que já não aceita com bons olhos a boemia e os portadores do HIV. Muitas reviravoltas são dadas, brigas separam amizades e romances… Mas com um final surpreendente e emocionante.

 

AQUI ACABAM OS SPOILERS

A história é bem comovente e muito reflexiva a respeito do mundo LGBT antigamente. O musical foi produzido nos anos 90 e, um dia antes da estréia, o criador da peça Jonathan Larson faleceu subitamente em decorrência de uma doença não diagnosticada. O show continuou e seu elenco levou o Pulitzer pela obra, sendo uma das grandes estreias do ano.

Alguns fatos bem legais da história: a cantora Idina Menzel (aquela de Glee e que cantou LET IT GO de Frozen) foi a primeira interprete de Maureen na Broadway e nos cinemas. Além disso, em 2010 uma produção de RENT em Hollywood foi realizada com Neil Patrick Harris, Vanessa Hudgens e Nicole Scherzinger. Em 2016, o musical completa 20 anos.

Apresentado em mais de 15 paises (incluindo o Brasil), o musical leva uma história de amor, fé, aceitação e luta pelos direitos iguais. Importantíssimo para todas as idades e famílias, okrul?

Fiquem ligados para mais matérias pra vocês ❤

#SUPPORTYOURLOCALQUEENS – AMOR E SEXO

Hoje eu decidi retornar essa coluna de uma maneira diferente.

Há alguns dias atrás, eu estava lendo alguns comentários no Facebook a respeito de drag queens e o programa “Amor e Sexo”, que estava passando na Globo. Juntamente com um grupo de amigas drags, chegamos a conclusão de que esse quadro foi o verdadeiro tapa na cara de Jailsa a respeito de preconceitos nossos e dos outros.

Sábado passado (20), o público brasileiro pode acompanhar o desfecho de uma temporada de muito glitter, close e militância do público drag (e LGBTs) no episódio transmitido do programa “Amor e Sexo”, comandado pela apresentadora Fernanda Lima. Contrariando todas as expectativas, este demonstrou uma maneira muito política e – ouso dizer – correta do que seria ver um hétero viver a pele de uma drag queen.

Muitos podem vir a criticar a maneira superficial como o programa abordou seus desafios no quadro “Bishow” e apenas mostrar um lado bonito da coisa. “Onde estão as críticas?” ou “Porque eles não estão mostrando durante a semana, que é quando o bicho pega mesmo?” foram frases corriqueiras nas minhas redes sociais criticando a falta de intimismo dos participantes. Aqui é onde mostro que vocês estão colocando a carroça na frente dos bois.

Nunca, eu repito, NUNCA na história da TV Brasileira, uma drag queen foi respeitada de tal forma como neste programa. “Amor e Sexo” soube respeitar as diferenças e colocar tudo explicadinho que A + B pode formar C sim, e ai de quem diga o contrário. No primeiro programa, um verdadeiro banho de representatividade e militância dado por Lorelay Fox em sua participação como consultora pode enfim explicar a diferença entre gêneros. Claro, há quem diga que tivemos Silvetty Montilla, Dimmy Kieer, Nany People, Léo Áquilla… Todas elas foram importantes pra nosso crescimento, mas vivemos uma nova era… Uma era onde os jovens tomam conta e falam o que pensam, militam por suas causas e ainda retocam o esmalte. A era da internet nos proporcionou voz.

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Jamais poderíamos imaginar que três héteros comuns topariam o desafio de colocar saltos, aquendar necas, maquiar seus rostos (de verdade, não apenas passar batom) e levar suas famílias para que pudessem ver o resultado final de um progresso que com certeza não foi só dentro das casas deles, mas das nossas também. Eles mudaram sua maneira de ver as coisas, fizeram brincadeiras, dublaram em rede nacional… Semana atrás de semana, torcemos por meninos desengonçados que mal sabiam ficar em pé num salto alto. provocamos mudanças externamente na visão do público, mas a maior mudança foi ver que em suas (e nossas) cabeças tudo mudou e estes rapazes estão dispostos a mudar quem for em nome da aceitação.

No último programa, a cantora Pabllo Vittar ficou de frente com sua mãe. Descobrimos naquele mesmo dia que a maior cantora drag da atualidade brasileira nunca tinha passado por isso… E que cena digna de aplausos. Família é essencial na base de uma drag queen e, assim, mostraram que a maior aceitação que pode ocorrer para alguém começa no berço. Afinal, quem não quer a família gritando seu nome enquanto você passa quatro minutos e meio movendo seus lábios durante uma música? Amar é aceitar, aceitar é estar presente… E essa lição foi dada com sucesso.

Falando em editores, aqui fica um grande salve para o canal “Põe na Roda”. Para aqueles que ainda não sabem: são eles que estão por trás desta maravilha chamada de “Bishow”. Esses mesmos que outrora passaram por gafes envolvendo o público drag (não é fácil esquecer um certo vídeo envolvendo drags internacionais) redimiram seus feitios nos dando um motivo para ter orgulho novamente. Vocês, meninos, são sim dignos de aplausos e não devem ter vergonha disso. Para aqueles que ainda não superaram o passado, este é o momento… Afinal, quem nunca errou no início? Ainda estamos aprendendo.

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Os louros, no entanto, devem ser transmitidos as verdadeiras estrelas do programa: Aretuza Lovi, Gloria Groove e Sarah Mitch. Essas três meninas que, com seu talento e carisma, demonstraram semana atrás de semana que podem sim ensinar o público e ainda se divertir com isso. Drags cantoras está batido? Não, elas mostram que vieram pra ficar e temos que divulgar os talentos nacionais sim, e VIVA que temos estes talentos.

Chegamos ao ponto onde fica a dúvida: será que elas voltam? Será que o “Amor e Sexo” vai manter as drag queens? Bom, essa é uma pergunta que vai ficar por algum tempo… Mas por enquanto, vamos apreciar e enaltecer o trabalho maravilhoso que foi realizado neste ano de 2016 e continuar repassando essa lição de que “drag é arte, arte pode tudo e qualquer um pode fazer arte”. As drag queens brasileiras: valorizem o público, valorizem suas colegas drags, valorizem todas as oportunidades que lhes são dadas. Ao público: dêem suporte às suas drags locais, apoiem a arte brasileira, apoiem aos meninos doidos de perucas com sonhos.

E mais importante: espalhem a mensagem de igualdade, de respeito, de amor à arte e ao público.

Com amor,

Leona Luna, mais um menino doido de peruca que tinha um sonho e hoje é uma realidade.

 

SING 4 UR LIFE – Trava Trava, by Lia Clark

É ISSO MESMO EIN?

Como cês tão, afeminadas do meu Brazel brasileiro? Hoje a coluna do SING 4 UR LIFE traz coisa tupiniquim pra você que gosta de rebolar a bunda bem gostosinho na boate, em casa, na rua, na fazenda, na casinha de sapê… Ficou curioso? Pois decore o nome Lia Clark. Essa gatinha vai ser o novo nome nas baladas, viu?

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Conheça o Trava Trava! O nome é fácil, simples e mexe com suas cadeiras quando você aperta o play. A música de funk criada pela drag santista em parceria com o produtor Pedrowl causou comoção nos últimos dias nas redes sociais pela quantidade de fãs e amigos curiosos pra assistir e ouvir o clipe de Lia. Tanta gente que até Mateus Carrilho e Davi Sabbag, da Banda Uó, já conhecem a letra e cantaram um trechinho em um vídeo no Facebook.

O Drop Drag Gorgeous conversou um pouquinho com a Lia e ficamos sabendo um pouco mais sobre a música e seus planos futuros. Confira:
DDG: Oi Lia!
Lia Clarck: BOM LIAAAAA!

DDG: Nos conte de onde surgiu a ideia de fazer uma música de funk?
Lia: Eu sempre fui influenciada por todas as mulheres do funk, Bonde das Maravilhas, Gaiola das Popozudas, Mulher Pepita, etc., e eu sempre quis lançar um funk. Quando surgiu a oportunidade de trabalhar com o Pedrowl não pensamos duas vezes em lançar um funk.

DDG: Porque o nome Trava Trava?
Lia: Porque é uma palavra que está em muitas das musicas que eu ouço no funk e eu sempre ficava pensando no que seria travar alguém, e ai fiz a minha música com a coreografia pra esclarecer essa minha própria dúvida.

DDG: O que o público pode esperar daqui pra frente da Lia Clark, a nova sensação do drag music / funk?
Lia: Eu espero ter a oportunidade de levar o Trava Trava pra muitos lugares, continuar postando os meus videos fazendo palhaçada no Facebook, como o do drink Lia Clark que o pessoal adora (risos) e também fazer novas músicas no futuro.

Assista o Trava Trava:

#SUPPORTYOURLOCALQUEENS – Carrie Myers

Hiiiiiiien!

Cês tão bonzinhos? Hoje começa um novo projeto aqui no DDG. Há algum tempo existe um movimento nas redes sociais que tem liderança pelas drag queens brasileiras chamado #SUPPORTYOURLOCALQUEENS. Esse movimento é tão importante pra cultura drag pois o público está acostumado a ver com bons olhos o que é de fora e virar a cara pro que é nacional. Hoje o Drop Drag Gorgeous está assinando um compromisso de, além de fazer suas matérias de praxe, divulgar e enaltecer o trabalho das drags queens tupiniquins!

A escolhida de hoje é um grande nome da capital brasileira. Com apenas 2 anos de carreira drag, ela pode dizer que tem um público fiel e singular. Conheçam hoje a brasiliense Carrie Myers! A personagem do jovem Ítalo Lustosa, 20 anos, é conhecida em território por ter um estilo gótico suave que agrada ao público.

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Fora do personagem Carrie Myers, ele é Ítalo Lustosa

O início de Myers na vida drag só foi possível a um amigo de longa data. “O Emanu (amigo de anos da drag e maquiador conhecido pelas drags brasilienses) me convidou um dia para assistir a terceira temporada de RuPaul’s Drag Race. Imediatamente eu adorei aquilo e sabia que era o que eu queria pra minha vida”, explica.

O trabalho da queen já passou por palcos como a Victoria Haus (DF), Blue Space (SP) e até mesmo na Festa Treta, no Galeria Café (RJ). Ela, que se define como uma rainha viúva das trevas, faz aniversário de carreira em uma data um tanto inusitada: o Halloween. “Desde pequena eu amei o terror, o estranho… Acho que a Carrie é o filme de terror que eu sempre sonhei ser”, diz.

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Confira a entrevista
DDG: Como é a cena drag em Brasília?
Carrie: Como minha amiga Xantara Thompson disse uma vez, a cena daqui é carente. Não de drags, nós temos uma variedade boa. A cena é carente de boates, carente de investimento das drags em si e principalmente de público. O público daqui cresceu muito, mas ainda não tem o fogo que outras cidades tem com drags. Em SP, por exemplo, o público abraça a gente com muita paixão… Aqui ainda não chegamos neste ponto.

DDG: Claramente, vemos que você é muito fã da Sharon Needles. Tem outra queen que você gosta particularmente?
Carrie: Nossa, tem várias. Do drag race, eu gosto muito da Yara Sofia que inclusive foi a primeira queen que eu vi quando assisti RuPaul. De fora dele, tenho a Danny Cowlt como referência… A Ikaro Kadoshi também, nossa!

DDG: No Facebook, o público pode ver que sua mãe é muito presente na sua vida in drag. Como é essa relação?
Carrie: Nossa, minha mãe participa de tudo. No início, eu achei que ela ia ficar brava e querer me matar, mas ela abraçou isso com muito amor. Hoje nós dois brigamos pra quem vai usar tal roupa em tal festa! (risos)

DDG: Qual foi seu maior mico em palco?
Carrie: Uma vez estava trabalhando em um show da Anitta, e fomos dançar no palco antes dela entrar. A apresentadora da festa pediu que eu fizesse um split, e eu não queria, mas fui. Na hora que pulei pra abrir minhas pernas, ligaram o ventilador do palco e minha peruca não estava presa. Resultado: fiquei sem peruca com a boate cheia… Só peguei, comecei a girar a peruca e morri de vergonha o resto da noite.

DDG: Qual foi o gesto mais lindo que um fã já fez por você?
Carrie: Nossa, eu já recebi maquiagem, perfumes, já fizeram camisetas com foto minha… Pra mim, todos os gestos de um fã são lindos. Fico emocionada demais com esse carinho.

DDG: Qual seu show favorito de outra drag?
Carrie: Com certeza, o Xtravaganza que foi criado pela Alexia Twister, Danny Cowlt e Stripperella Uber. Esse show é perfeito, já perdi as contas de quantas vezes assisti.

DDG: O que não pode faltar de jeito nenhum em uma montação sua?
Carrie: Cílios postiços e lente de contato.

DDG: O que você mais adora fazer na make?
Carrie: A pele.

DDG: O que você mais detesta fazer na make?
Carrie: Olho e sobrancelha.

DDG: Qual sua dica pra quem está começando agora?
Carrie: Não tenha medo de pintar sua cara. Imagine que ele é um quadro e você vai se imaginar como a obra e o artista. Pinta sua cara sem medo, gata.

DDG: Quais seus planos pra 2016?
Carrie: Trabalhar muito, se Deus quiser. Crescer cada dia mais.

Por hoje é só, boo boo! Gostou? Quer ler mais? Assine o feed da nossa página no Facebruique e acompanhe tudo! ❤

Cinemão Drag: Party Monster – The Shockumentary

Greetings citizens!

Hoje estamos voltando com nossa coluna do CINEMÃO DRAG! Eta Deus maravilhoso!
Pra voltar com tudo, o escolhido da noite não poderia ser mais glamuroso, divertido e chocante: Party Monster – The Shockumentary. Pra quem não conheceesse filme, é basicamente o 101 do universo da noite nos anos 90 com a aparição do movimento Club Kids. Baseado na biografia “Disco Bloodbath” (SIM, O FILME É BASEADO EM FATOS REAIS), o enredo é interpretado por Macaulay Culkin e Seth Green.

Assista ao trailer do filme:

AQUI CONTÉM SPOILERS DA HISTÓRIA

 

O filme se baseia na história de Michael Alig, o dono das noites e pioneiro do movimento club kid em Nova York, a partir da visão do seu melhor amigo na época, James St. James (SIM, AQUELE SENHOR CARECA MARAVILHOSO DO CANAL WOW). Na história, James relata a noite em que teve sua overdose e decidiu mudar sua vida enquanto seu amigo Michael conta sobre o crime que cometeu.

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Cena do filme “Party Monster”

Joga um flashback na cena (PA PA PUM) e voltamos pro início de uma amizade indesejável entre James e Michael. Com ideias fabulosas para a vida noturna, James era uma figura que não era fácil de lidar. Michael aproveita da amizade entre ele e o jovem rapaz James e começa a dar festas com temáticas improváveis e fracassadas. Até que um dia sua ideia funciona e o público começa a seguir seu movimento.

Entre altos e baixos, a “amizade” era consumida por noitadas, novas figuras e muita, mas muita droga. A história começa a se dificultar quando James se afasta de Michael e este cai num abismo sem volta, encerrando sua carreira noturna com um crime sem voltas.

 

AQUI ACABAM OS SPOILERS

Drama, não é? O filme é bem legal pra quem quer conhecer mais sobre essas figuras (incluindo o simpático James St. James) e até mesmo ver famosos como Marilyn Manson e Amanda Lepore. Com uma trilha-sonora de tirar o fôlego, você ri e chora ao mesmo tempo.
Além disso, vale lembrar que boa parte dos figurinos utilizados nos filmes são originais dos Club Kids da época. O filme teve baixo orçamento (U$5 Milhões) e foi exibido no Festival de Sundance e no Festival de Cannes.

Para aqueles que querem assistir o filme, ele está disponível legendado no YouTube. Clique nesse link para assistir!

Por hoje é só, manas. Fiquem ligados para as próximas matérias! ❤

WE’RE BACK, B*TCHES!

NHAI TRANS(TORNADAS CA VIDA)!

Estamos de volta, ein? Nós demoramos a voltar por motivos de: vida corrida, tá complicado ser trabalhadora/modelo/dona-de-casa/drag queen/blogayra hoje em dia né nom? Mas bora fazendo que 2016 já começou com um tanto de novidade.

Mas antes de tudo, nós viemos até vocês pedir para fazer duas coisas bem simples:

  1.  Curta, comente, compartilhe, grite, mande por e-mail, por SEDEX, pelo mar, pela terra para seus amigos/fãs/família sobre o nosso site e página no Facebruique!
  2. Quer ler uma coisa que tem curiosidade aqui no nosso blog? Mande sua sugestão! Queremos ouvir vocês e queremos aprender também!

UH GURL! SHE ALREADY DONE HAD HERSES, OKRUL?

Você conhece esse artista? – BibleGirl666

NHAÍ TRANS(TORNADAS CA VIDA)!

Cês tão boazinha? Hoje na nossa coluna do “Você conhece esse artista?”, nós resolvemos trazer uma pessoa fora do circuito Drag Race. Porque? A vida se baseia além do programa, meus amores! E a drag escolhida de hoje é, sem sombra de dúvidas, uma pessoa que merece respeito e admiração de todos. Portanto, conheçam a miss BibleGirl666!

O nome polêmico e sarcástico da drag persona do nova-iorquino Zack Gottlieb de apenas 21 anos, na verdade, é uma grande brincadeira. “Gosto de coisas pesadas e suaves então, quando escolhi esse nome, decidi que seria uma forma da mídia sempre pensar algo bom de mim. É como você ouvir e subitamente relembrar da Madonna, por exemplo”, explica. Com perfomances animadas e uma voz ativa nas redes sociais, a bela chama a atenção de quem a conhece.

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A essência da BibleGirl é exatamente uma grande paródia a cultura da fama através da internet. “Quando tinha 12 anos, o MySpace era a rede social do momento… E só podia entrar a partir dos 13 anos, então fiz uma conta falsa e comecei a me divertir, porque pra alguém que não estava fora do armário era legal vir pra casa depois da escola e ser você mesmo”, diz a drag em uma entrevista para um blog.

Apesar de nunca ter participado do reality show RuPaul’s Drag Race, Bible mantém uma legião de fãs fiéis em suas contas do Twitter, Instagram e Facebook. “Já me perguntaram se eu participaria (do Drag Race), mas eu sempre mudo de opinião. Acho que no momento, a resposta é não… Pelo menos por enquanto”, já adianta quando é perguntada sobre o programa. Quando questionada sobre ser “a desistente original do drag“, ela explica: “todo mundo já teve uma época em que falou que ia parar de se montar… Eu acho que já falei isso umas 420 vezes, mas nunca acontece. Faz parte de quem eu sou”.

Com apenas dois anos de drag (ela começou a se montar no Halloween de 2013), ela define sua personagem como “honesta e estúpida”. Além de performar, Bible é cantora e seu single “Chinatown” é um encontro entre rap e Super Mario. Além disso, ela tem como inspirações drags: Leigh Bowery, Willam e Alaska Thunderfuck! Aqui vai um segredo pessoal: ela é fãnzoca de Britney Spears… Imagina? E como Miss Fame, ela também tem uma marca específica: os rabos de cavalo em perucas.

Bible também é tão conectada com o público brasileiro, que ganhou o apelido de Falsiane após alguns comentários no Twitter e Instagram que havia feito sobre outras queens. Ela adorou o significado e manteve para si, sendo assim chamada pela fan base brasileira. Não é estranho ver a bela postando fotos com legendas e montagens que remetem terras tupiniquins.

A diva da internet estará no Brasil em breve para uma turnê acompanhada pelas beldades Laganja Estranja e Gia Gunn. Já sabe onde as encontrar? Pois cata ai:

Para vocês que querem acompanhar mais sobre a falsiane mais amada, as redes sociais da gatinha são:

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Sissy That Walk – Fernando Cozendey

NHAÍ TRANS(TORNADAS CA VIDA)!

Cês tão boa, bonita, gostosa e sensual? Tão prontas pra mais um dia de beleza, close, fechação e unhas de garota? Então bora que hoje tem mais. Na coluna Sissy That Walk de hoje, nós temos marca brasileiríssima. Conheçam a label (e o estilista) Fernando Cozendey!

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Carioquíssimo, o estilista de 26 anos formado em Design de Moda já era nome conhecido no beachwear. Em 2011, ele criou a marca homônima. Testando novas possibilidades com o lycra, ele deu novas possibilidades para a modelagem e acabamento. Conhecido pela criatividade e irreverência, a marca sempre leva acessibilidade às passarelas (seja de gênero ou até mesmo física).

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Figura carimbada na Casa de Criadores em SP, ele trouxe novidades para as passarelas na temporada de Verão 2016. Cozendey convidou o coletivo DRAG-SE (RJ) para desfilar sua coleção inspirada nas transformações. O mais inusitado? É o próprio estilista que abre o desfile com um poncho onde se lê “Inferno aqui”, cobrindo o macacão cheio de traçados simulando marcações pra cirurgias plásticas, com uma seta que destaca as cirurgias transgênero.

O sucesso de Cozendey foi tanto que já chamou atenção das revistas de moda mais importantes do Brasil, como também de artistas como Bruna Marquezine e Juju Salimeni e até mesmo da Globo. Algumas peças de sua coleção apareceram na novela favorita de 2015, “Verdades Secretas“. Para assistir o desfile, clique aqui!

Além de todo o reconhecimento de Fernando, é preciso destacar a atuação do belo (e que belo, viu) com drags pelo país. Nomes presentes em seus trabalhos, Striperella e Goan Fragoso desfilaram em suas últimas coleções e não parecem se ausentarem por um bom tempo. Bom pra nós. As talentosas Alexia Twister, Danny Cowlt, LaMona Divine, Natasha Fiercce, Thiagx e Ravena Creole são algumas das personalidades que também já posaram com roupas da marca.

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Pra quem quiser conhecer mais o trabalho ou arrasar com uma peça maravilhosa dessas, aí vão as redes sociais e página oficial pra vocês acompanharem:

Por hoje é só! Curtam a página do Drop Drag Gorgeous no Facebook, ein? ❤

Você conhece esse artista? – Laganja Estranja

NHAI TRANS(TORNADAS CA VIDA)!

Cês tão boazinha? Eu tô mara… Hoje é mais uma SEXta-feira! Dia de exagerar, de beber e ficar louca… É hoje! Bom, o “Você conhece esse artista?” de hoje vai ficar bem verdinho… Porque nós temos miss Laganja Estranja in da haus!

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Ganja (que atende por Jay Jackson quando está desmontado) tem 27 anos e nasceu em Dallas, no Texas. Após a maioridade, ela se mudou para a Califórnia e formou-se bacharel de Artes (com especialização em dança e coreografia) na California Institute of Fine Arts.

O jovem rapaz só tornou-se Laganja após conhecer Justin Johnson (AKA Alyssa Edwards) em um período em que o mesmo trabalhava no estúdio de dança #BeyondBelief. Em 2012, Estranja participou do seu primeiro concurso na Micky’s valendo uma vaga mensal na boate “Showgirls“. Nem precisa dizer que a novata ganhou, certo?

Conhecida por sua temática de marijuana, seu nome em livre tradução do maltês significa “Maconha Estrangeira“. Para quem não conhece, a pegada da Ganja pode ser um pouco pesada e forçada demais. Aliás, forçada foi a forma como a qual Laganja foi definida em sua participação na sexta temporada de RuPaul’s Drag Race.

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A explicação vem também bem verde natural: Laganja usa maconha (legalmente) para tratar de ansiedade e síndrome do pânico. Ao entrar no programa, ela concordou que ficaria sem seu sagrado tratamento… E o resto da história, vocês acompanharam pela telinha. Apesar dos pesares, a jovem drag não se abalou e levou tudo com consciência de gente grande.

Apesar da má fama causada pelo reality show, os fãs (e não tão fãs) admitem: Laganja sabe dominar um palco como poucas. Famosa por seus Death Drops e Splits. a gata faz jus a honra da House of Edwards, família drag composta por Alyssa Edwards, Shangela Laquifa Wadley e Laganja.


Estranja também se aventura fora da zona de lipsyncs. Ela tem uma coleção de jóias (que vende quando está em tour), participa de desfiles de moda (um deles inclusive durante a Copa, aqui no Brasil), e até mesmo cantando. Seu single “Legs” é sucesso em várias baladas LGBT pelo mundo. Laganja recentemente conseguiu arrecadar fundos para gravar o clipe de seu próximo single “Hot Box” e já anunciou que fará sua gravação no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro.

Falando em Brasil, a gata já veio para cá duas vezes e irá retornar no final deste ano juntamente de sua grande amiga da sexta temporada, Gia Gunn. A falsiane mais amada do Twitter, Biblegirl666, também estará em terras tupiniquins! Já sabe as datas? Confere aí:

  • 27 de Novembro – WoW (Brasília/DF)
  • 04 de Dezembro – Podero$a (Rio de Janeiro/RJ)
  • 05 de Dezembro – Podero$a (São Paulo/SP)
  • 06 de Dezembro – Podero$a (Balneário Camboriú/SC)

Parece que tem outras datas, mas como ainda está um tiquinho longe (convenhamos, ainda estamos em Outubro), não temos as outras datas ainda… Mas assim que sair, vamos atualizando vocês por aqui!

Portanto, fãs de Drag Race ou só de Drags mesmo, sejam legais com miss Laganja. Todos merecemos uma segunda chance – e principalmente alguém como ela – então, vamos de mente e coração aberto receber mais uma vez essa maravilhosa!

Por hoje é só! ❤

Cinemão Drag – Kinky Boots, Fábrica de Sonhos!

NHAI TRANS(TORNADAS CA VIDA)!

Hoje tem Cinemão Drag aqui no blog, mas antes vai um pequeno recadinho: em breve vamos estar disponibilizando (com fé em Deus) os filmes que publicamos aqui para download. Tem sido meio difícil porque muitos deles só são encontrados em DVD… Mas vamos fazer o possível pra disponibilizar todos! Voltando ao assunto, o filme de hoje é Kinky Boots – Fábrica de Sonhos!

AQUI CONTÉM SPOILERS

A história se passa em Londres. Charlie Price herda a loja de sapatos masculinos do seu pai após ele falecer. Só que a loja já está a beira da falência, deixando o jovem rapaz preocupado. Quando ele sai um dia para beber, ele vê Lola (a heroína drag queen) sendo provocada na rua e a resolve ajudar.

Entre conflitos internos por ambas as partes, Charlie e Lola começam a desenvolver um relacionamento após uma crise, na qual ele acaba demitindo quase todos os funcionários da sua indústria – localizada no interior da Inglaterra –, e está prestes a desistir. Ele se recorda do sapato que Lola usava e pede ajuda a ela.

Daí pra frente começa as confusões: eles enfrentam preconceito (tanto da comunidade LGBT como dos heterossexuais), problemas familiares e um desfile no maior evento de sapatos da Europa. Tudo com muito humor e música, claro.

FIM DOS SPOILERS

O filme é bem divertido, porém importante para uma reflexão pessoal de quem assiste. E por incrível que pareça, a história é baseada em fatos reais. Ou seja, a Kinky Boots existe!

 Fábrica de Sonhos (Kinky Boots) fez tanto sucesso que inspirou a criação de um musical com músicas e letras pela cantora Cindy Lauper e um livro escrito pelo ator e roteirista, Harvey Fierstein. O musical da Broadway já ganhou seis Tony Awards, incluindo a categoria Melhor Musical. Não só pela quantidade de prêmios, quanto pela atuação dos atores, a versão do musical é mais animada e emocionante!

O elenco de

O elenco de “Kinky Boots” na premiére, em NY

Kinky Boots ganhou o prêmio de Melhor Filme Internacional no Florida Film Festival, em 2006, além do ator Chiwetel  Ejiofor – que interpretou a Lola – ter sido nomeado como melhor ator em diversas premiações, como British Independent Film Awards, London Critics Circle Film Awards, Black Movie Awards e o Golden Globes.

Para quem gosta de filme divertido, dançante e emocionante, este é uma excelente escolha! ❤