Hoje é um novo dia (de um novo tempo, que começou) e o calor (tá de matar) não está dando trégua. Mas é dia de colocar aquele sutiã de spikes, aquela meia calça arrastão, aquela peruca bem piranha e bater cabelo na pista. Pera, essa sou eu.
Na verdade, esse é um bom look pra nossa coluna sobre baladas de hoje! Porque vamos falar da casa mais tradicionalmente alternativa de SP. No É de Casa? de hoje, vamos falar sobre o Clube Alôca!
Uma das minhas paixões pessoais em SP, esse inferninho localizado na Frei Caneca (SP) comemorou duas décadas de existência em 2015. A caverninha foi aberta por Nenê Krawitz em 1995, faz parte da história da noite gay de São Paulo e até dá origem à expressão “a louca”, utilizada à revelia por quem fala algum absurdo. Segundo a lenda, Nenê atendeu o telefone um certo dia e soltou a seguinte frase “ALOCA?”. Surgia uma nova era.
O produtor Nenê Krawitz (loiro) e seus amigos durante uma festa no Clube Alôca
A boate tem uma decoração super inusitada inspirada em Alice no País das Maravilhas. Mas se você prestar atenção, parece um calabouço dentro do castelo da Rainha de Copas. Esta, aliás, é a verdadeira representante do clube. Lustres de talheres, paredes de pedras e até mesmo uma gárgula com um rosto tornam a festa mais temática. Ponto positivo pra quem gosta de um bom ambiente.
A lendária Elloánigena Onássis em uma propaganda de Carnaval pro Clube Alôca:
A Lôca também tem público diferenciado. Ali é considerado o reduto dos alternativos, drag queens e DJs que gostam de tocar tudo e mais um pouco. Para os fanáticos por drags, as festas das quinta-feiras – chamadas de Loucuras – tem comando da rainha Silvetty Montilla. Nos domingos, a Grind comandada pelo DJ André Pomba abre espaço para shows com muito lipsync e talentos drags.
Tiffany Bradshaw performando “Pass This On”, da dupla The Knife:
Reunindo artistas LGBT e descobrindo muitos deles, bem como Michael Love, Léa Bastos, Bianca Exótica, Elloanígena Onássis, o clube reuniu artistas e políticos do cenário global: uma Gretchen grávida, Marta Suplicy e Eduardo Suplicy, Lady Lu, Maria Alcina e até mesmo James Franco. Tá bom pra você?
Para quem quiser conhecer mais a boate funciona de quinta à domingo, e fica localizada na Rua Frei Caneca, n°916. ❤
Hoje tem álbum pra você minha amiga que quer deixar sua semana mais musical, mais closista, mais… Estou sem sinônimos pra continuar essa frase. Bom, o álbum de hoje nada mais é do que um dos mais tocados em todas as pistas das baladas LGBTs do mundo: o CD Anus, da fodástica Alaska Thunderfuck.
O álbum “ANUS”, por Alaska Thunderfuck
A vice-ganhadora da quinta temporada de RuPaul’s Drag Race talvez seja uma das rainhas mais amadas pelo mundo pelas suas frases marcantes e músicas irreverentes. Após sair do reality, ela lançou a música “Your Make Up is Terrible“, que se tornou hino de drags por todo lugar. Após o sucesso estrondoso, outro hit seria lançado: “Nails“.
Com duas músicas de sucesso, Alaska viu que cantar com sua voz grave e cômica podia ser uma fonte de dinheiro no bolso e diversão pra platéia. O álbum de nome chocante (porém engraçado) foi lançado em 23 de Junho, logo após o lançamento de seu terceiro clipe “This is My Hair“.
Para quem quiser baixar o CD completo, clique aqui!
Como foi dito anteriormente na página do Facebook, nós estamos com alguns probleminhas técnicos (Mamma está sem computador por algum tempo, então tá osso), mas vamos resolver!
Também foi dito no Facebook que vamos fazer uma pequena promoção para quem se monta/está começando a se montar com vários babados bafônicos. Essa promoção é uma parceria do Drop Drag Gorgeous com a Close Produtos Importados e vai dar no que falar.
A promoção vai começar na primeira semana de Novembro (sim mores, pois os produtos estão vindo pro Brasel ainda) e vai seguir da seguinte forma:
Em nossa página, será publicada uma imagem com as marcas do Kit juntamente com os links das páginas para você curtir (Drop Drag Gorgeous e Close Produtos Importados). Você irá compartilhar marcando dois amigos e curtir ambas as páginas. O resultado será divulgado na TERCEIRA SEMANA DE NOVEMBRO.
ATENÇÃO: QUEM NÃO CURTIR AS PÁGINAS E NEM COMPARTILHAR MARCANDO DOIS AMIGOS SERÁ DESCLASSIFICADO DA PROMOÇÃO E SERÁ REALIZADO UM NOVO SORTEIO.
Entenderam? Bem simples e prático pra você minha amiga closeira!
Cês tão boazinha? Nós aqui estamos pra parir um filho com o tanto de coisa que temos pra fazer, mas bora fazendo. Deus disse: faça por onde que eu te ajudarei, então bora fazendo.
Ok, a Inês não teve nenhum propósito no post. É só pra deixar claro nosso amor pela rainha do Brasil, junto com a MC Melody, Déborah dos Falsetes e MC Mayara. Hoje na Limonada Suíça nós temos nosso primeiro merchan (AE CARALHO) de uma loja que tem uma proposta muito legal. Vem conhecer um pouco mais da Close Produtos Importados!
O nome já diz tudo: é um close mesmo. A loja virtual criada pelo estudante Daniel Martins tinha um próposito e uma boa causa. “Sempre vi amigas drags sofrendo pra comprar maquiagem boa, e às vezes elas demoram meses pra chegar. Então vi uma oportunidade de ganhar um dinheirinho a mais e, ao mesmo tempo, ajudar quem precisa”, explica.
A iniciativa deu certo. A loja já tem pedidos para este mês das mais diferenciadas. No catálogo, o cliente tem opções variadas: Kryolan, Make Up Forever, Anastasia Beverly Hills, BH Cosmetics, Kat Von D, Smashbox, Urban Decay e Lime Crime. E não vai parar por aí, pois o proprietário já avisou que vai ter mais coisas entrando pro catálogo da loja. “Estamos negociando algumas coisas da MAC, Bobby Brown e perucas também. Queremos uma loja completa para drag queens”, garante Daniel.
O pagamento fica por conta do PagSeguro (que aceita quase todas as bandeiras) e para os clientes de Brasília, o pagamento pode ser feito em dinheiro ou transferência bancária. A loja infelizmente ainda não tem produtos à pronta-entrega pois ainda é recente. O consumidor que desejar fazer um pedido de produto é só mandar uma mensagem pra página da loja no Facebook, clicando neste link.
Gostou? Quer mais? Corre lá no link da loja e dá uma olhada no que já foi disponibilizado! Se você quer divulgar sua loja também, chama a gente na página no Facebook do Drop Drag Gorgeous!
NHAI TRANS(TORNADAS CA VIDA)!
Cês tão boazinha? Nós demos uma sumida (mês de Halloween é correria pras drag) mas estamos preparando algumas coisas bem legais pra vocês. Só pedimos um tiquinho de paciência pra entendermos bem aonde estamos.
Hoje achei um tema bem legal pra contar mais um pouco da nossa história e de onde surgimos com a cultura drag. Em Nova York, entre os anos 80 e 90 surgia uma nova subcultura… Um onde as minorias (LGBTs, Latinos, Negros e etc) que estivessem dispostas poderiam competir entre si por troféus e prêmios conhecidos como BALLS ou, em livre tradução, BAILES. Hoje vamos falar da CULTURA DE BAILES ou THE BALL CULTURE.
O filme “Paris is Burning” é um dos documentários que retrata a cena dos balls nos anos 80/90
Certamente quem já assistiu RuPaul’s Drag Race está cansado de ouvir a respeito do filme Paris is Burning, onde um retrato dos bailes é mostrado em forma de documentário. É importante ressaltar que foi nestas festas em que surgiu o Vogue Style, as gírias ainda presentes na cultura gay e o início da carreira da artista Grace Jones.
Inicialmente, é importante explicar que os grupos são divididos por casas (as HOUSES) onde existia um representante ou “mãe da família” que, em maioria, era ou uma drag queen ou uma pessoa transgênera. Um membro poderia escolher se identificar em categorias com base em sua performance. Inicialmente, existiam seis categorias no BALL:
• Butch Queens (ou Rainhas Machonas)
• Femme Queens ( ou Rainhas Femininas)
• Butch Queens into Drag ( ou Rainhas Machonas montadas em Drag)
• Butches (ou Machões)
• Women of Houses (ou Mulheres das Casas)
• Men of Houses (Homens das Casas)
No geral, o sistema de gênero não era para quebrar as normas hegemônicas de sexo e sexualidade, mas oferecer mais formas de identidades sexuais a partir da escolha do indivíduo. Estas serviam especialmente para definir qual o papel que seria desempenhado pelos membros da casa.
Willi Ninja em um dos bailes:
Em melhor definição: as casas eram estruturas de parentesco em que as pessoas escolhiam sua família socialmente e não biologicamente. Porém, como uma família, os membros vivem a mesma concepção de uma família normal. Por exemplo: os membros da casa liderada por Willi Ninja adotam seu sobrenome para o nome próprio (Alexa Ninja, Benji Ninja, etc). Somente após adotar o sobrenome da casa, você recebe sua proteção.
OS BAILES
Sempre realizados em espaços como ginásios ou salões grandes, os bailes eram atrações realizadas uma vez por mês. Os balls demoravam em torno de seis horas e eram realizados pela noite. Os prêmios eram divididos em categorias como:
Mulheres masculinas/ figuras feminas dançando Vogue – Use os elementos da Vogue como mãos, passarela, desempenho no chão, giros e mergulhos;
Butch Queen Realness (Mulheres masculinas) – Julga a capacidade dos participantes em se parecer com heterossexuais masculinos;
Female Queen Realness (Figuras femininas) – Julga a capacidade dos participantes em se parecer com heterossexuais femininos;
Realness com um Twist (Realidade com uma reviravolta) – Julga a capacidade dos participantes para se misturar com heterossexuais e, em seguida, voltar ao estado em voga;
Butch Queen / Female Queen / Female Feminity em passarela (Mulheres masculinas / Figuras femininas / Mulheres femininas) – Julga a capacidade dos participantes à passarela, geralmente com uma roupa ou cor solicitada previamente;
Bizarre (Bizarro) – Julga a criatividade dos participantes para desenhar um traje baseado em uma categoria solicitada;
Labels (Grifes) – Julga quantas roupas de grife o participante está utilizando e sua autenticidade;
Mulheres masculinas / Figuras femininas / Mulheres femininas mostrando rosto – Julga o cuidado, a limpeza e a suavidade do rosto do participante;
Mulheres masculinas / Figuras femininas / Mulheres femininas como sirenes sexuais – Julga o apelo sexual nas roupas intimas (tangas, cuecas ou biquínis);
MC vs. MC – Permite aspirantes e MCs atuais batalhando para mostrar sua capacidade e entrosamento com a multidão;
Dipology (Dança com mergulhos) – Como o Vogue feminino, com única habilidade para mergulhos como quedas e death drops;
Passarela Europeia – Muitas vezes como uma categoria composta para “Mulheres masculinas”, julga a característica vista em desfiles de moda Europeia;
Passarela Americana – Semelhante a categoria “Passarela Europeia”, enquadra também participantes “Transgêneros masculinos” e “Machões/valentões”;
Mulheres masculinas em bombas – Semelhante às categorias de passarelas, mas com saltos altos;
Figura feminina / Mulheres masculinas em performances Drag – Julga a dublagem de uma celebridade feminina;
Perfomances de mão – Julga a habilidade de Vogue utilizando apenas as mãos;
Virgens de Vogue – Categoria apenas para os participantes que começaram a prática do Vogue em menos de um ano;
Virgens de Passarela – Categoria apenas para os participantes que começaram a prática de passarela em menos de um ano;
Iconic/Legendary – Categorias para ganhadores de outros anos e lendas em sua modalidade.
Read (Gongar/Caçoar) – Modalidade onde o participante destaca e exagera os defeitos do adversário, podendo falar desde suas roupas a uma composição falha. É uma batalha de inteligência e respostas rápidas, no qual o vencedor é aquele que fizer a multidão rir mais.
Shade (Insultar) – Modalidade onde o participante deve insultar, mas sutilmente onde a pessoa fique elogiada sem perceber sua verdadeira intenção. Desenvolvida a partir do Read.
A cultura do Ball ainda é preservada nos dias atuais, mas com uma nova leitura. Focadas na cena LGBT, o movimento ainda resiste. Apesar dos anos vista como “uma baderna sem sentido”, o método de apoio e sinceridade entre os que corriam risco pelo HIV e os membros das casas de Balls foi adotado para as bases comunitárias e ONGs de apoio ao tratamento da doença, dando uma nova roupagem ao que era considerado sem esperança.
A lendária Crystal LaBeija, “mãe de família” da casa LaBeija:
Em 2006, a cantora Beyoncé Knowles disse a um repórter do The Independent que “como inspiração, ela esteve por todo o circuito drag nos Estados Unidos onde os gays da classe trabalhadora canalizavam o ultra-glamour dos desfiles. “Eu ainda tenho isso em mim”, ao explicar sobre a confiança em palco.
A Ball Culture é MUITO rica, poderíamos passar dias aqui explicando cada coisa com calma. Por hoje é isso, mig@s! Espero que gostem. ❤
Hoje é sexta-feira, dia de curtir uma boa balada ou um barzinho bem alcoólico pra nos arrependermos no sábado e prometer nunca mais fazer isso. Pera, essa sou eu.
Hoje eu resolvi fazer uma coisa diferente e falar um pouquinho do trabalho das queridas drags cantoras que aparecem (aos montes) no RuPaul’s Drag Race. A escolhida de hoje talvez seja a minha favorita por se manter fiel a um estilo e ser divertida: miss Jinkx Monsoon e seu CD “The Inevitable Album”.
Ganhadora da quinta temporada, Monsoon começou a trabalhar no seu álbum logo após a vitória. Ele foi lançado em 6 de maio de 2014, época em que o Reunited da sexta temporada estava sendo gravado (e a época perfeita para uma boa divulgação).
Capa do álbum da drag Jinkx Monsoon
Quando Jinkx canta, nos transportamos para um cabaré dos anos 30/40 onde uma garota de trajes desalinhados canta uma faixa com alma de jazz. Monsoon é dona de uma sensualidade que não vem exatamente do que é explicito, mas de insinuação “inocente” construída em cima de duplos sentidos fazendo o ouvinte se perguntar se ela está realmente com tal intenção.
O segredo de Jinkx para diferenciar-se das outras drags que apresentam um trabalho musical é claro: ela foca no seu trabalho de personagem. Enquanto as outras drags focam-se no estilo disco, algo vendável, ela foca em se concentrar no Jazz e na Broadway. Há personalidade, calor e alma em suas músicas.
Vocês devem ter notado um sumiço de ontem pra hoje, a verdade é que estou preparando uma surpresa muito especial que será revelada em breve. Por isso, vou dar uma diminuída no ritmo de postagens aqui para que esse projeto (que será presenteado para VOCÊS) possa ter toda a dedicação necessária.
Mas vamos ao assunto que interessa? Hoje o tema dos tipos de drag é um estilo que acho muito legal e tem modalidades diferentes. Quem conhece drags como Bianca Del Rio, Trixie Mattel e Tammie Brown sabe que o teor cômico é garantido. Este gênero é conhecido como CAMP.
A estética CAMP tem como objetivo romper o padrão de arte invertendo seus padrões, tais como beleza, valores e gosto, mostrando um ângulo diferente de compreensão. Se a arte incorpora beleza e valor, este estilo procura a vivacidade e o exagero (ostentação, teatralidade e comportamento afeminado excessivo). A modalidade pode ser subdividida em:
Low-camp:
Conhecido por ser a vertente de teor cômico visual, pode ser também chamada de “clown”. As low-camp, em sua maioria, mostram um estilo carregado e exagerado. Não fazem questão de ser femininas ou consideradas “polidas”.
Trixie Mattel
Tammie Brown
Pandora Boxx
High Camp:
Se diferencia do “low-camp” por ter um visual mais feminino. Apesar de ser um modelo de queen comediante, as queens mostram-se bastante preocupadas com suas performances e nem sempre são escrachadamente engraçadas. Também são conhecidas como “Broadway/Production Queens”.
Bianca Del Rio
Ben DeLa Creme
Jinkx Monsoon
Por hoje, meus amores, é só. Prometo que nas próximas vamos colocar mais conteúdo, e peço desculpas pela correria! Mas prometemos que não será em vão! ❤
Cês tão boazinha? Ontem nós completamos uma semana de existência com 350 curtidas em nossa página no Facebook, e começamos o dia com 415! Obrigada por vocês estarem conosco nesse desafio! ❤
Quarta-feira é dia de? Peek-a-Pik! Foi meio difícil escolher o tema dessa semana, mas é primordial que se ensine como cuidar e limpar seus pincéis de maquiagem. Então hoje vamos explicar como LIMPAR SEUS PINCÉIS DE MAQUIAGEM!
Antes de tudo você deve saber a frequência de limpeza pois o ideal é lavar uma vez a cada 15 dias, especialmente para quem usa em casa mesmo sem fins profissionais. Quando se trata de pincéis o recomendado é:
Para cerdas naturais: condicionador ou shampoo neutro (Johnsonn)
Para cerdas sintéticas: usar shampoo neutro (Johnsonn) ou detergente neutro
Eu limpo os de cerdas naturais e cerdas sintéticas no shampoo neutro. Quando alguma sujeira não sai facilmente (nos pincéis em que eu utilizo clown make-up, por exemplo), utilizo o detergente neutro. Existem muitas maneiras de limpar o pincel, cada um escolhe o que lhe agrada e convém. É interessante também aplicar algum produto para limpar produtos dos pincéis, desses que vendem em lojas de maquiagem. Além de facilitar sua vida na hora de lavar, também preservam as cerdas dos seus materiais.
Daqui pra frente eu assaltei algumas fotos do blog Mil em Uma, da linda Dheise Oliveira, pois não tinha registros de como limpava meus pincéis (e honestamente, não sou boa para tirar fotos de processos, hahaha), então espero que ela me perdoe!
Molhe o pincel e aplique o detergente (ou shampoo) na palma da mão, fazendo movimentos circulares.
Enxague o pincel em água corrente, sempre deixando-os em um formato diagonal para evitar escorrer água na base do pincel.
Aperte levemente o pincel nas cerdas para tirar o excesso de água e deixe-o por cima de uma toalha para secar. Nunca torça a cerda, ok?
Lembre-se: os pincéis devem secar na SOMBRA e em locais arejados para que possam durar mais. Para quem quiser acompanhar o processo em vídeo, eu encontrei um aqui do canal da blogueira Camila Coelho que também é bem fácil:
É isso, man@s! Espero que gostem, e quem sabe fazemos um tutorial para limpeza de esponjas na próxima semana, né? 😀
Cês tão boa, bonita e gostosa? Quero saber quem já fez um boy magya hoje! Eu não, infelizmente. Vou sentar e ficar chorosa bem humilhadinha no meu cantinho.
Como prometido inicialmente, íamos dar umas dicas finíssimas de filmes com cultura drag para que vocês possam se inspirar, rir, chorar ou até ficar indignadas com a vida. Hoje, o filme eleito é “Connie e Carla – As Rainhas da Noite”. Com certeza vocês já devem ter visto esse filme ocasionalmente passando pelas madrugadas ou tarde da sua TV… É o verdadeiro filme “tão ruim que é bom”.
AQUI CONTÉM SPOILERS
A história é essa: duas amigas de infância crescem juntas alimentando a esperança de quem um dia vão estar em grandes palcos cantando e dançando os sucessos da Broadway. Infelizmente, o tempo passa e elas não conseguem realizar esse sonho. Após uma confusão com traficantes do seu estado, elas decidem fugir pro único lugar onde não as procurariam: Los Angeles. (Sério mesmo? Seria o primeiro lugar que eu iria fugir)
Elas são demitidas de todos seus empregos e decidem tentar vaga numa boate quase a falência… Mas para que elas sejam aceitas, elas precisam se disfarçar de… HOMENS! Sim, a boate na verdade é uma casa noturna GLS onde todas as noites se apresentam drag queens dos mais variados talentos. As coisas se complicam ainda mais quando uma delas se apaixona pelo irmão de uma das drags e tem que disfarçar sua verdadeira identidade.
FIM DOS SPOILERS
Não vou contar a história inteira porque acaba com a diversão durante o filme, mas é risada garantida pra quem gosta de muita purpurina. O filme é estrelado por Nia Vardalos e Toni Colette, duas atrizes que adoro muito. Além disso, a participação mais que especial da rainha da Broadway, Debbie Reynolds.
Esse filme é um prato cheio pra quem gosta de musicais. Tem músicas de Oklahoma!, Jesus Christ Superstar, Cats, Cabaret, Evita, Mame, Funny Girl, Gipsy, Chicago, Hair, Grease, A Chorus Line e Mamma Mia. Infelizmente, o filme não possui tantas informações pela internet por não ter sido um estouro de bilheteria.
No filme, um dos gêneros de drag é explicado: o Faux Queen, ou mulheres que se montam como drags ou homens. Prato cheio pra quem quer entender um gênero em alta no mundo drag atualmente.
Vale a pena perder um pouquinho do seu tempo para assistir essa preciosidade!
Hoje é dia. Dia de que? De sorrir pro mundo, botar uma peruca na cabeça, calçar um salto e sair desafiando a sociedade! BORA SER VIADA PRA SEMPRE!
A pauta de hoje é um assunto que eu sempre quis escrever, mas nunca consegui: canais de drags pela internet. Sim, com a era digital, esses dragões ficam em cada telinha de computador ainda mais rápido do que podemos perceber! De culinária até mesmo projetos de militância, cada uma traz um pouco da sua experiência de uma maneira bem irreverente.
Eu dei uma cavada aqui em alguns, mas decidi me ater aos canais brasileiros (que não são poucos, viu?). Conheça alguns deles:
• Cabaret da LaPuya:
A talentosa LaPuya Maxima criou o seu Cabaret ao mesmo tempo em que começou a se montar. O canal, inicialmente, seria seu trabalho de conclusão para o curso de Comunicação Social. O projeto cresceu e tomou outras proporções para militância LGBT em Brasília. “A repercussão foi tão positiva que já estamos produzindo a segunda temporada”, disse.
• Tempero Drag:
A irreverente Rita Von Hunty encorpora o lado Ana Maria Braga dos anos 50 neste webshow. Vegana, ela começou o projeto após uma brincadeira com alguns membros da produtora Take One Production. “Só se fosse um programa de culinária”, brincou Rita. Mal sabia ela que a piada tornaria seu programa, inspirado em Julia Child, um sucesso.
• No Sofá com Laurinha:
A drag brasiliense Laurie Blue começou seu canal por pura diversão. Com objetivo apenas de responder perguntas de amigos com um pouco de humor, o canal cresceu e criou quadros para diversão do público. Entre entrevistas com convidadas ilustres até uma paródia do Esquadrão da Moda (apelidado de Esquadrag da Moda), Blue humoriza e traz histórias divertidas. “O mais importante é não levar a sério o que é dito, porque é tudo uma grande brincadeira”, recomenda a gata.
• Drag-se:
Esse canal é puro amor. Protagonizado por vários artistas cariocas que praticam a arte drag, o vlog tem de tutoriais de maquiagem até mesmo um documentário em Web contando o cotidiano dessas maravilhosas. Em breve vamos ter uma matéria aqui falando do aniversário de um ano deste projeto maravilhoso!
2DRAG:
Com certeza você já ouviu falar nos nomes Amy Candy e Devana Talbot. As duas maravilhosas são apresentadoras do programa 2DRAG, inspirado no Fashion Photo Ruview, do canal Wow Present. Brincando com um pouco de humor e irreverência, elas apresentaram os melhores e os piores momentos da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race. De férias agora, o canal é esperado em sua segunda temporada. Vamos aguardar!
Fora esses canais, existem outros vários vlogs com muito conteúdo drag: o canal da drag carioca Rebecca Foxx (tem umas dicas bem legais lá e uns tutoriais que vão te fazer dar bastante risadas), o canal Para Tudo da fofíssima Lorelay Fox (que também tem vídeos maravilhosos, eu morro de rir com a voz tranquila dela, muito maravilhosa, sou fã!), tem também a Filippa Chiquitita (esse aqui é ótimo, recomendo fortemente os Filippa Responde), e por aí vai…
Por hoje é só manas! Tem alguma dica pra gente? Acesse nossa página Drop Drag Gorgeous no Facebook e mande uma mensagem!
Beijo mig@s, até a próxima! ❤
drop drag gorgeous 